domingo, 30 de novembro de 2008

Pedal São José dos Campos - Jambeiro - Paraibuna (quase lá) ...

Sabadão à noite recebo um telefonema do Xota me convidando para um pedal com um grupo de São José dos Campos, mas sem muitas informações para onde iríamos, o percurso, distância e tals, aceitei e já fui me preparando para madrugar, já que o combinado era encontrar o grupo às 7:00 horas em uma padaria no Jardim Satélite.
Às 6:20 cheguei na casa do Xota, nos preparamos, deixei o carro lá e fomos pedalando para o local de encontro. O pessoal foi chegando, Marcão, Marcos e o Alex, mas o cara que agitou o pedal, Charles, furou (o pessoal disse que ele sempre agita pros outros, mas fura) e lá pelas 7:20 voltamos a pedalar pegando a rodovia dos Tamoios.

Seguimos em ritmo moderado pelo acostamento da rodovia, pelas longas subidas e descidas que pintavam pela frente. O tempo estava legal e umas nuvens meio escuras eram vistas em alguns pontos. Logo paramos na Vaca Preta, lanchonete na beira da estrada onde alguns deram uma reforçada no café da manhã. Voltando ao pedal, alguns poucos kms depois entrávamos na estradinha de terra, onde iniciávamos o trecho off-road. Enfim, terra !!!

O início do pedal pela estradinha foi tranquilo e logo o visual iria mudar um pouco, onde passaríamos pela área de reflorestamento que nos levaria para Jambeiro. Galhos de árvores pelo caminho, mato, barro e umas poças de lama nos supreendiam de vez em quando. Nas descidas, às vezes dávamos um fod*%$ pro barro e passávamos a toda. Fazia parte da adrenalina. Num trecho não teve jeito: tivemos que carregar a bike, porque o atoleiro era longo. Vencidos os obstáculos naturais, chegamos na estrada de asfalto próxima a Jambeiro. Logo na entrada da cidade, pegamos outra estradinha no sentido Paraibuna (a mesma estrada que fizemos a Trilha aventura em Jambeiro semanas antes, mas no sentido inverso). Eu sabia que iríamos subir um bocado e para desespero dos outros bikers, cantava as altitudes metros à frente (agora tenho mapa com curvas de nível no GPS ...). A subida foi boa, com trechos pedaláveis e outros nem tanto, bem irregulares, cheios de valetas e com um pouco de barro pelo caminho. Alguns resistiam pedalando, outros subiam empurrando, mas eu, clipado preferi empurrar na subidas mais fortes.

O Marcão sabia o caminho, dentre as várias estradinhas que passávamos e era exatamente o caminho que fizemos antes, no sentido contrário. Entramos numa estradinha bem fechada de mato e logo mais subidas, das não padaláveis.
Logo após passar por algumas porteiras, chegamos no topo do morro e paramos para tomar uma água e comer um pouco. Aproveitei para tirar uma foto da galera toda.
Logo depois, chegaria o trecho que já previa antes: o downhill até a cachoeira. Essa subida que iriámos pegar nós havíamos subido semanas atrás e foi muito foda. Era uma parede. Hoje começamos a descer, em fila indiana, onde eu estava atrás de todos e com o Xoxota na minha frente. A turma soltou a bike e fomos descendo com uma velocidade boa, só que o terreno era todo irregular, com valetas pela frente e um precipício do lado. Em alguns trechos eu travava a roda traseira, quase travava a dianteira e ainda chegava muito perto da bike do Xoxota. Em uma curva, cheguei perto do barranco, mas consegui equilibrar e voltar para a trajetória. A bike pulava, mas clipado era mais fácil controlar a magrela. Depois do trecho de adrenalina, chegamos na cachoeira com sorriso na orelha e barro pra todo lado. Logo encostamos numa bica de água no vilarejo próximo e partimos para um conhecido barzinho, para a tão sonhada Coca-Cola bem gelada. Voltamos a pedalar no sentido Tamoios (estávamos a pouco mais de 5 kms dela) margeando uma ponta da represa de Santa Branca.
Na Tamoios, o sol começava a castigar e de cara pegamos uma interminável subida. Pelo GPS estimei uns 20 kms até São José dos Campos. Seguimos inicialmente num ritmo forte, mas no meio do caminho o joelho começou a mandar sinais para reduzir. Nessa hora, parei e esperei o Xoxota, que veio num ritmo mais tranquilo. Logo voltamos ao pedal, passando por algumas descidonas e mais duas subidas intermináveis nos esperavam até a chegada. Passamos o entrocamento com a Rodovia Airton Sena e um tempo depois nos despedimos dos outros bikers, porque o pedal já chegava próximo do fim. Chegando na casa do Xoxota fui ver o estrago (reparem a cor das pernas, era o barro e a terra ...), mas depois de uma ducha, um tibum na piscina e uma cervejinha, estava pronto para a próxima.


Ao todo foram 89 km, maior trecho que eu pedalei num dia e chegamos até que cedo (por volta das 14:00 horas) pela distância e pelo relevo do pedal.

A seguir seguem a altimetria, o mapa do percurso, as imagens do Google Earth em tilt do percurso todo e do downhill.




Para acessar minha área do Garmin Connect com os detalhes registrados no GPS, clique no link: http://connect.garmin.com/activity/1456482

A Garmin implementou o player no Garmin Connect, que mostra os dados do trajeto à medida que é percorrido. É bem doido.

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