segunda-feira, 21 de abril de 2008

Pedal para o Jararaca (caminho da Rocinha)

Desta vez escolhemos um roteiro de terra na ida e asfalto na volta. A estrada de terra começa em um bairro de Guaratinguetá chamado Clube dos 500 e uns 30 kms depois escontra o asfalto da estrada que liga Guaratinguetá a Cunha, onde faríamos a volta.

O tempo bom (segundo a previsão, chuva só a tarde) e sol tranquilo (sem castigar) fez o pedal render. Logo após o clube dos 500, a estrada é de terra, sem grandes variações de altitude e dava para manter um ritmo bom. Na paisagem predominavam os morros gramados, que possuiam um vegetação com um verde que impressionava e que escondiam alguns riachos e cachoeiras. Como tínhamos ainda muito pedal pela frente, não nos empolgamos muito e fomos adiante.


De olho no horizonte, já avistávamos mudanças no relevo e principalmente na vegetação. Alguns kilômetros mais e já estávamos no meio de uma plantação de eucaliptos. Aqui começava a parte mais radical do passeio. As subidas ficavam mais longas e as descidas mais emocionantes.


Pegamos um trecho de aclive daqueles que a bike não parava de empinar e o roda traseira não parava de derrapar. Não teve jeito, o negócio foi descer e empurrar. Dei uma olhada no GPS e faltavam ainda uns 4 kms até o asfalto, mas que até passaram rápido. Logo chegamos no ponto mais alto e olhando para frente vimos que a descida prometia.



Uns goles de água e lá fomos nós para um verdadeiro downhill. Fazia tempo que eu estava esperando por uma descidinha daquelas. Tive que me cuidar para não passar reto em alguns curvas. Já la embaixo, num ritmo moderado, eu passei reto, mas logo o Felipe me chamou para voltar e olhar: uma cachoeira daquelas, bem no meio do mato e quase eu não vi. Olhamos direito e vimos que uma estradinha fora do nosso roteiro levava para bem próximo dela, mas arriscamos. E olha que era íngreme e impossível de pedalar. Mas para quem já havia empurrado a bike como nós, não tinha problema. Quando chegamos próximo da cachoeira, vimos que valeu a pena a subida. Ela formava algumas pequenas queda d'água no meio das pedras e o visual era incrível.

Retomando o caminho, vimos no GPS que a trilhinha que pegamos para subir a cachoeira encontrava com a subida que teríamos que fazer e já estávamos praticamente no asfalto. A partir daí, pegamos a estrada Guará-Cunha que é praticamente só descida, com trechos em que chegávamos aos 60 km/h (a mesma estrada que fizemos o passeio para a Igreja de Santo Expedito). Pouco mais de uma hora depois chegávamos a Guará e já que tinha um tempo que não fazíamos isso, paramos num bar para fechar o pedal em grande estilo.

A seguir, está o mapa do trajeto do GPS, com uma captura do fantástico Google Earth em tilt e a altimetria.



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