sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pedal para Aldeia da Serra

Postaram no grupo dos Lokobikers sobre esse pedal, meio sem informações de distância, trajeto, hora de retorno e eu fiquei pensando nisso. Eu estava meio incerto quanto a meteorologia e ao fato de estar a 2 meses quase sem pedalar (havia pedalado na véspera apenas ...), mas resolvi encarar o desafio (desafios sobre 2 rodas é o que eu mais faço ...).
Cheguei no Parque das Bicicletas às 7:30 da manhã do domingo (10/01/10). Quase 8:00 horas apareceu um. Eu já estava achando que não ia rolar. De repente apareceu o resto da galera, trocamos uma idéia e saímos, eu, Pei, Vitor, Ganso e Mário, que estava com um problema intestinal grave. Lá perto da praça Panamericana o pneu do Mário saiu da roda e constatamos que ele rasgou. Por sorte havíamos passado por uma bicicletaria aberto, que aluga bikes no Parque Vila Lobos. O Mário comprou um pneu novo, trocamos e com um tempão atrasados, partimos para Aldeia da Serra. Logo pegamos a Castelo, acertamos o ritmo, forte, para variar. O problema da Castelo para pedalar é que tem saídas e entradas a toda hora e temos que ficar atentos com os carros que circular em alta velocidade por esses acessos.
Já pouco antes de Barueri o pneu do Ganso furou e paramos num posto perto da rodovia para trocarmos. O sol estava fritando a gente e então aproveitamos para beber e comer.

Eu estava com mochila de hidratação e não parava de beber água, que estava geladinha por causa da bolsa térmica que uso. De volta à estrada, com mais uns 20 minutos chegaríamos à saída da Castelo para Aldeia. Passamos o kartódromo e iniciamos a subida. O nome Aldeia da Serra deve ter sido dado porque lugar fica em cima de uma serra ... Ops, então tínhamos uma serra pela frente. Eu sabia disso, mas tinha passado por lá de carro, que é digamos mais confortável do que ir de bike ... Digo (escrevo) isso porque eram aproximadamente 5 quilômetros de subidas (350 metros de ascensão) com um trecho mais plano no meio, que com o calor, detonava com qualquer um.
40 minutos de sofrimento depois chegamos em Aldeia da Serra e logo paramos na padaria que existe por lá para recarregarmos as pilhas do corpo. Uma hora depois retornarmos, agora descendo tudo que subimos. 40 minutos de sofrimento se tornam 5 minutos de adrenalina total. As curvinhas da serra são ótimas para descer de bike (não tentem fazer isso em casa, ou melhor, lá ...). Os discos da bike chegaram lá embaixo cheirando queimado, mas foi legal !!! Seguimos torrando no sol pela Castelo em direção à Sampa. O vento às vezes ajudava, às vezes atrapalhava. Para evitar a marginal, pegamos uma saída para Osasco. Mais um pneu furado, do Ganso, e mais um boa pausa para descansar e tomar uma água. Logo após o concerto continuamos por Osasco, saindo na ponte do Jaguaré e voltando para o posto BR, onde paramos na Temakeria, tradicional ponto de encontro dos Lokos. O total do pedal deu 97,5 km, com mais de 5 horas pedaladas debaixo de um sol de rachar o côco. Nada que um bom banho gelado não pudesse refrescar.
No link, o trajeto do pedal:http://connect.garmin.com/activity/22101982
A seguir, mapa, detalhe da subida de Aldeia do Google Earth e altimetria total:



Primeiro pedal do ano

Primeiro foi o joelho que estava detonado, depois as provas e trabalhos da pós. Logo chegou o fim do ano, viagens, bebedeira, festas, etc. Enfim, foram quase 2 meses longe da bike e 4 quilos a mais de experiência.
No sábado 09/01, com um tremendo sol, peguei a bike e fui desenferrujar as juntas do corpo. Saí de casa meio sem destino (geralmente quando isso acontece, vou para o Ibirapuera ou para a região da Paulista) e sismei de descer a Consolação. Num primeiro momento, pensei em pegar o Minhocão, mas me lembrei de quando fiz isso, com a via liberada para os carros (era uma fina atrás da outra - O Minhocão à noite e nos fins de semana é fechado para os carros). Aí fui conhecer a tão falada Praça Roosevelt. O lugar em si parece interessante, mas fica numa região não muito agradável da cidade, que me fez ficar esperto. A praça mesmo é um "praça dois andares", bem diferente. Parei a bike e fiquei olhando, pensando se subia ou não. De repente apareceu um carro da Polícia, que subiu. Aí eu subi atrás.
Ela estava bem vazia, com 2 senhores lendo e um artesão fazendo boomerangs. Parei para olhar as redondezas, para observar a avenida que passa embaixo da praça, os prédios em volta, etc.


De volta ao pedal, fiz um caminho desconhecido para ver onde saía e logo me vi voltando para a Paulista. Parei no MASP, tomei uma água e resolvi descer o Pacaembú. Lá embaixo, subi tudo de novo, saindo na Vila Madalena em direção a mais uma descidinha legal que tem lá perto, legal porque é uma reta bem inclinada e dá para pegar uma velocidade legal na bike. Quando cheguei em Pinheiros lembrei da USP, tão pedalada nos sábados pelo pessoal que gosta de treinar. Já era mais de meio dia, o sol estava me fritando, mas já que estava perto, vamos nessa.
Atravessei a ponte da Cidade Universitária, passei a portaria e fui pegando à esquerda, pegando uma puta subida (não sou bom com nomes de ruas). Na USP tinham vários ciclistas, a maioria pedalando em duplas e de Speed e eu estava um pouco preocupado pois a alguns dias havia recebido um e-mail sobre mais um assalto a ciclistas por lá. Sei que atravessei o campus, desci passando pelo Hospital Universitário e voltei pela Rua do Matão. Logo mais já estava saindo do campus. Até pensei em pedalar por outra avenida mais próxima a raia olímpica, mas resolvi voltar para a casa.
O pedal foi legal para desenferrujar e para matar a saudade da magrela e teve distância total de 55 km.
A trajeto que fiz está no link: http://connect.garmin.com/activity/22102004