quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Terceira Rota Cicloturística Márcia Prado

No sábado 10/12/11, aconteceu o terceiro pedal São Paulo - Santos pela Rota Cicloturística Márcia Prado, que foi concebida como uma alternativa de trajeto para o litoral. 
Eu participei desse pedal no ano passado e na época postei o relato em Rota Cicloturística Márcia Prado e um video em Vídeo da Rota Cicloturística Márcia Prado
O pessoal de Guará apareceu novamente em Sampa e nos encontramos na estação Vila Olímpia da CPTM, onde inicia a ciclovia do Rio Pinheiros.
O tempo estava chuvoso, com uma garoa fria típica da cidade, mas que não desanimou a galera que estava fazendo o pedal. 
No fim da ciclovia fizemos uma parada rápida e seguimos sentido Grajaú. Desta vez tive sorte com o pneu, que não furou e também não erramos o caminho. O transito estava uma m**** como sempre no trecho urbano-caótico da periferia sul-paulistana. Com várias subidas, ainda não estávamos sentido frio.
Logo chegamos na primeira balsa, depois a segunda balsa e enfim o trecho de terra, ou melhor, lama devido à chuva. 
Nessa hora eu já tinha guardado o óculos, pois vacilei e trouxe somente as lentes escuras (devia ter trazido as lentes amarelas) e com elas era impossível enxergar alguma coisa devido a água e areia nas lentes. Sem óculos, era água e areia nos olhos e ainda assim era melhor. Nessa hora, dava dó de olhar meus pernitos de tanto barro.
Pegamos um engarrafamento de bikes na chegada da Imigrantes, no trecho de 50 metros de lama que liga a estrada de terra à rodovia. 
Nessa hora, rolou uma concentração e percebi o problema que estava rolando: os guardas não estavam liberando a Imigrantes para os ciclistas. O tempo foi passando e cada vez mais bikers foram aglomerando no acostamento da Imigrantes e nada dos guardas liberarem ou escoltarem o pessoal até a Estrada da Manutenção. 
O frio bateu no pessoal, já que estávamos todos molhados e a chuva fina não dava trégua. O pessoal foi ficando sem paciência até o hora que as centenas de ciclistas avançaram sobre os dois policiais que estavam nos segurando. Ai foi ... Alguns quilometros a frente o pessoal do CicloBR segurou o grupo pois resolveram fechar a rodovia para nós. Pronto, a Imigrantes era nossa. Ocupamos todas as faixas da estrada !
Mais uns quilometros à frente os policiais orientaram o grupo a ficar apenas em uma faixa e assim ficamos até o início da manutenção. 
Lá tivemos que preencher a já conhecida ficha de cadastro e iniciamos a descida da serra. O piso estava escorregadio, mas mesmo assim pudemos fazer uma descidinha boa. O visual era animal !!!!
Fizemos uma pausa na entrada do parque, para atravessarmos a favela e seguirmos para Cubatão. 
Lá embaixo o tempo estava quente e sem chuvas. No caminho para Santos pegamos um sol quente e ainda fizemos uma parada para troca de pneu de um camarada. Mais uns quilometros intermináveis e chegamos na praia combinada para encontrarmos o grupo, onde guardamos as bikes na carreta, tomamos uma ducha na praia, trocamos a roupa molhada e pudemos repor as energias com a tão desejada dupla chopp-picanha. O tempo em Santos estava ótimo !!!
As firulas do pedal estão no post do ano passado (link lá em cima) e o trajeto deste está a seguir. O trajeto deste ano foi o mesmo do ano passado. 

Pedal Cunha - Parati pela Estrada Real com os Guarabikers

A algumas semanas fiz novamente o pedal Cunha - Parati com o pessoal de Guará, pelo mesmo trajeto que fizemos em março, ou seja, pela conhecida Estrada Real. O post desse pedal está em Travessia Cunha - Parati pela Estrada Real. Na época fiz um videozinho, que postei em Vídeo da travessia Cunha - Parati pela Estrada RealDesta vez, não estava com muita paciência para fazer as filmagens necessárias ...
Como o pedal foi no sábado, saí de São Paulo na sexta a noite e com poucas horas de sono encontrei o Vini e o Duzão, que vieram de São José dos Campos de madrugada para Guará.
Às seis da manhã encontramos o grupo em frente ao Itaguará, e com as bikes na carreta da van, seguimos para Cunha, onde encontramos outro grupo, os Bike Beer de Bragança Paulista.
O tempo estava bem melhor do que em março, com um solzinho tímido, mas sem sinal de chuva. 
Depois do reforço no café da manhã, na padoca da praça de Cunha, iniciamos o pedal com aproximadamente 40 bikers. Os primeiros trechos já servem para esquentar as pernas, com umas boas subidas. Alías para quem pensa que é só descer, tem muita subida antes do trecho de descida de serra. 
Os piores trechos de barro do pedal de março estavam secos desta vez. A ponte no trecho de barro que estava com as cabeceiras detonadas estavam recuperados desta vez. Como as condições climáticas e da estrada estavam boas, chegamos logo na Cachoeira do Pimenta ...
... e pouco tempo depois chegamos no trecho de asfalto, onde fizemos nosso primeiro beerstop.
Depois da parada, percorremos mais 6km de subida no asfalto até o topo da serra antes de iniciarmos a descida. Desta vez resolvi descer de uma vez, sem muita parada e acabei fazendo um downhill bem massa. Para quem gosta de descer, esse trecho é nota 10, com muitas valetas, pedras e muitos buracos. Fizemos outro beerstop no barzinho no meio da descida e depois reiniciamos a descida.
Chegamos em Parati, botamos as bikes na carreta, tomamos um banho de gato e ainda pudemos aproveitar a tarde de sol na praia do Pontal.
A seguir, a trajeto do Garmin Connect. As demais firulas de sempre, estão lá no post do primeiro pedal que fiz em março (link lá em cima).