terça-feira, 27 de julho de 2010

Nova ciclovia do Rio Pinheiros

No post anterior sobre o resultado do bike fit que fiz na minha MTB eu relatei rapidamente uma pedalada nessa ciclovia, inaugurada a alguns meses em Sampa, mas devido a um probleminha na coluna só nesse fim de semana consegui conhecê-la.
Domingo de manhã, dia 18/07, tempo nublado depois de uma semana de extremo frio e chuva, arrumei uma coragem do além para sair da cama e ir pedalar (coisa de louco não, é saudades de pedalar mesmo ...). 
Fui para a Vila Olímpia para pedalar na nova ciclovia. Matei a saudade da ciclofaixa (é legal pedalar nessa ciclofaixa, que liga o Parque das Bicicletas ao Parque Ibirapuera e Parque do Povo - só agora me liguei que ainda não fiz um post sobre a Ciclofaixa) e fui por ela até a Av. Juscelino Kubitschek. Peguei a Funchal e logo cheguei na estação Vila Olímpia da CPTM, onde começa a ciclovia.
Essa ciclovia liga a estação Vila Olímpia até depois da estação Autódromo da CPTM (última estação da linha 9 - Esmeralda da CPTM) e o percurso vai paralelo à linha do trem e ao Rio Pinheiros, com suas águas cristalinas (pra não falar outra coisa - o rio é sujo pacac*****).
Voltando ao assunto pedal, entrei na estação Vila Olímpia, atravessei a estação empurrando a bike e do outro lado, na calçada da marginal Pinheiros peguei a escadaria para subir a passarela que atravessa a marginal. 
A escadaria possui uma calha para empurrar a bike, mas às vezes o pedal ou o guidão batem no chão ou nas vigas (esse é apenas um detalhe ...). 
Do outro lado da marginal, descendo a escadaria, existe um ponto de apoio da ciclovia, com banheiros, apoio mecânico, área de descanso, enfim bem organizado e bem feito. 
Os primeiros metros passam pelos arredores da estação elevatória do Rio Pinheiros e pela estação de distribuição de energia elétrica. A ciclovia começa cheia de curvas e um pouco estreita, mas logo inicia o trecho reto e aberto beirando o rio.
Nos primeiros metros já encontrei umas Capivaras na beira do rio. Difícil acreditar como algum bicho pode viver alí ...
A ciclovia possui 14 km de extensão e passa por diversos pontos interessantes de São Paulo, como o Estilingão ...
... e o estilinguinho, onde começa a linha 5 do metrô (a linha que liga nada a lugar nenhum).
A ciclovia é bem sinalizada, com transito de bicicletas apenas na pista do lado avenida e transito de carros de serviço apenas na pista do lado rio, mas muitos ciclistas estavam circulando nos dois lados.
Por todo o trajeto de ida peguei um p vento contra. Me arrependi de não ter trocado os pneus por slicks (estava com pneus de cravo 2.1), bem pesados para andar no asfalto. Em alguns trechos, o cheiro era insuportável, mas acho que nem era vindo do rio e sim de umas poças de água do lado da ciclovia, que parecem ter um chorume fétido. Da próxima vez vou usar uma máscara, tipo de enfermeiro. Que futum !!! A quantidade de lixo no rio também é absurda !
Logo a ciclovia desgruda do rio e segue para o último ponto de apoio, que possui estacionamento, apoio mecânico, água e banheiros.
Depois de uma pausa para água e barrinha de cereais, retorno para a Vila Olímpia, agora com vento a favor. 
A ciclovia ainda tem uma saída, na estação Jurubatuba, mas estão previstos mais acessos. 
Saiu na mídia que o próximo acesso a ser inaugurado será próximo a Ponte João Dias. Logo a ciclovia ganhará mais 6 km e chegará ao Parque Vila Lobos. Atualmente, a ciclovia é liberada das 6:00 às 18:15 hrs.
O projeto foi bem feito (apesar de ela existir já a um tempo como pista de serviço da CPTM ou sei lá que orgão mais), bem adaptado, mas o que mata é a falta de acessos e o cheiro ruim. Por enquanto ela serve mais para passeio. E cruzei com muitos ciclistas treinando, com bikes de speed e até de triatlon. Até encontrei uns conhecidos nela. Para mim, ficou uma nova opção para pedalar no fim de semana.
Mas lembre-se, se não suportar o fedor, use máscara !
O trajeto do passeio, na minha área do Garmin Connect é apresentado a seguir:

domingo, 18 de julho de 2010

Meu bike fit - A prova

No meu último post Meu bike fit eu relatei o bike fit que fiz na minha bike, após sofrer uma hérnia de disco e ficar 4 meses sem pedalar me recuperando. Agendei o bike fit na Anderson Bicicletas para o fim do dia e para melhorar a logística fui de bike para o trabalho, para ir direto de lá. De casa para o trabalho dá uns 5 km com umas boas subidas e cheguei com uma p*** dor nas costas. Do trabalho para a Anderson Bicicletas dá uns 4 km e também cheguei lá com uma p*** dor nas costas. Após o bike fit ainda dei umas pedaladas por Sampa para ir para casa e cheguei quase sem dor nas costas.
Fiquei de tirar a prova outro dia para ver se o bike fit teria mesmo acabo com as dores nas costas durante o pedal, mas nos dias seguintes choveu o tempo todo e fiquei com a bike encostada por mais um tempo até conseguir pedalar.
E foi nesse fim de semana que tirei a prova:

  • Sábado (17/07/2010) fui pedalar até o Parque do Ibirapuera e voltar, o que dá uns 15 kms. Saí de casa, peguei a Av. Indianópolis e até ai tudo bem. Só que o "espírito de porco" baixou e sismei de dar um sprint na descida da Indianópolis após cruzar a Av. 23 de Maio. Suspensão travada, troca de marchas na sequencia e aceleração total, como nos velhos tempos, peguei uns 55 km/h (tá certo que como estou enferrujadaço, consegui manter o sprint por uns 10 segundos só). Parei no semáforo da Av. Ibirapuera e quase não consegui ficar em pé, com as costas travadas (tá certo que exagerei na dose). Fui pro parque, dei umas voltas e voltei pra casa subindo a mesma Indianópolis (agora num ritmo passeio) e cheguei em casa sem dores. 
  • Domingo (18/07/2010) acordei cedo e não sei como arrumei coragem para sair de casa com um tempo feio e um frio danado. Fui pra Vila Olímpia e peguei a nova Ciclovia do Rio Pinheiros, que liga a zona sul a zona "muito mais no sul", acompanhando o fétido e poluído Rio Pinheiros. Muito vento contra, com pneu de cravos para dificultar, percorri 51 kms até voltar pra casa, sem nenhuma dor nas costas.

Veredito: o bike fit fez toda a diferença para que eu pudesse voltar a pedalar e talvez se eu tivesse feito ele antes, não teria tido a hérnia no disco na coluna. Isso foi o que eu precisava para voltar ao pedal, claro que devagar até melhorar meu condicionamento, para não detonar a coluna novamente. Ainda estou fazendo musculação e participando de várias aulas de alongamento, tudo para fortalecer a musculatura lombar e diminuir o esforço na coluna.
Para trilhas, ainda será um novo desafio, já que trepidações e socos na coluna é que podem me prejudicar, mas não vejo a hora de pegar uma terrinha para sujar a magrela e lavar a alma.
A mensagem que passo é que façam o bike fit, para corrigir a postura na bike, evitar uma lesão na coluna ou nos membros inferiores e melhorar o desempenho durante a pedalada.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Meu bike fit

Na quarta-feira fiz meu bike fit. Em foruns e blogs, pesquisei os mais indicados, cotei preços e decidi fazer na Anderson Bicicletas, com o Cléber Anderson. Ele é um profissional bem conceituado, atleta, comentarista esportivo, além de ter formação em Educação Física.
Liguei na loja (www.andersonbicicletas.com.br), agendei e fui lá fazer. Para chegar no horário, decidi ir para o trabalho de bicicleta com a roupa social na mochila. Após chegar no trabalho, fiquei com uma p dor nas costas. No fim da tarde, me troquei e saí do trabalho pedalando para a loja para fazer o bike fit e quando cheguei lá, novamente tive dor nas costas. É bom lembrar que a 4 meses tive uma hérnia de disco na L5-S1 e desde então não pedalo. O relato do meu problema está em Hérnia de disco - Como esse problema pode te deixar de molho .
O bike fit é feito na loja e começou com o Cleber ajustando os taquinhos das sapatilhas. Ele apalpou as laterais dos pés dentro da sapatilha, achou os ossinhos, marcou a lateral da sapatilha e traçou uma linha para alinhar o centro dos taquinhos. Feito esse ajuste nas sapatilhas, chegou a hora de colocar a bike no rolo de treinamento.
Depois ele verificou se o tamanho do selim era compatível com o meu quadril. Para isso sentei em uma pequena "almofadinha" que possui um gabarito e quando me levantei, meu quadril marcou o espaçamento entre os ossos que apoiam a bunda no selim. 
Daí com uma tabela ele verificou se o selim estava no tamanho adequado. Como eu tenho quadril pequeno, meu selim de 135 mm é adequado, senão eu teria que trocar o selim por um maior.
Com a bike nivelada, de cara foi notado que meu selim estava muito inclinado, com a ponta para cima. Ele ajustou a inclinação do selim e eu subi na bike para que fossem tomadas as medidas do cavalo. 
Pedalei um pouquinho com a bike no rolo, acertei a posição do corpo no selim e foram tiradas algumas medidas da perna com o pedal para baixo e com o pedal para frente, com o ângulo corrigido por instrumento. Em seguida foi ajustada a altura do canote do selim, aí eu subia na bike, as medidas eram tiradas novamente, até que o ângulo entre coxa e a perna estivessem corretos. 
Ajustada a altura do selim, subi na bike para ser observada a posição da coluna e o ângulo entre coluna e o braço ao segurar no guidão. Nesse momento foi corrigida a posição do selim, colocando-o para trás, ou seja, afastando-o do guidão da bike. Também foi notado que o guidão estava muito próximo (devido ao tamanho do meu quadro, que era pequeno). Foi retirado o avanço do guidão e colocado um avanço ajustável. 
Com isso, o guidão foi colocado para frente, com 120 mm da caixa de direção (o meu avanço original tem 100 mm) e foram tomadas medidas do corpo como o ângulo da coluna em relação ao chão e em relação aos braços. Ainda não estava legal, então levou-se o guidão mais para a frente, com 130 mm da direção, foram tomadas as medidas novamente e parece que ficou bom. A única troca que tiver que fazer na bike: um avanço de 100 mm por um de 130 mm. Como tinham poucos modelos desse tamanho na loja, escolhi um Trans-z de R$ 65,00, que por incrível que pareça era bem mais leve que o meu antigo Bontrager original da Trek.
Instalado o novo avanço, para garantir, foram tiradas as medidas novamente, foi verificada a posição da coluna, inclusive sua curvatura e foi preenchida uma ficha com as alterações e as dimensões ideais da bike para mim.
Se eu tivesse outra bike de MTB, não precisaria fazer bike fit novamente. Basta essa ficha para que a segunda bike seja ajustada conforme a primeira, com um custo bem menor.
O tempo total para fazer o bike fit foi de mais de 2 horas, mas o Cleber teve que interromper o processo algumas vezes, uma delas para ajustar a sapatilha de outro cliente da loja, mas acho que se fosse direto, daria algo em torno de 1 hora. Ele ainda me indicou um Osteopata para fazer uma consulta sobre o meu problema na coluna. 
Feito o bike fit, fui pedalando até o ponto de encontro da turma com quem pedalo (os VCPs). Claro que não ia pedalar com eles, pois era noite de puxadinho com subidas e ainda não inventaram Finish Line para o ciclista, só para a bike. Depois fui para a casa e chegando lá é que me dei conta de que não estava sentindo dores nas costas.
Ou seja, depois de 4 meses parado por causa da coluna (antes do problema nunca tive dor nas costas por causa da bike), na primeira pedalada tive dores chatas nas costas e após o bike fit, as dores sumiram. Para provar que não é psicológico ou coisa do tipo, vou fazer umas pedaladas leves no próximo fim de semana para ter certeza que a coluna não vai reclamar, pois ainda acho muito cedo para voltar ao pedal.
Como conclusão final, percebi que vale muito a pena fazer um bike fit, para evitar lesões na coluna e nas pernas, para melhorar o conforto e rendimento durante o pedal. Para fazer, procure um profissional especializado que saiba o que está fazendo e boas pedaladas.  

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O que eu preciso saber para comprar minha bike ?

Várias pessoas já me perguntaram sobre que bike comprar, preços, etc e como eu, quando comecei tinha várias dúvidas sobre o assunto. Por isso, bolei um resuminho do que é bom saber antes de comprar uma (a primeira) bike.
Antes de tudo, deve-se pensar no seguinte: Para que vai servir a bike? Para fazer trilhas pesadas ou para passear no parque? Se for para passear, com certeza a bike mais barata que você achar será uma boa opção, mas pense jamais em exigir performance dessa bike. É bom saber o porquê da bike porque uma de boa qualidade custa muito caro.
Saiba que bike é quadro e componentes:
  • Quadro: compre uma bike com um quadro de qualidade, porque um ruim quebra e dependendo da velocidade em que isso acontecer, você também se quebrará todo. Algumas marcas como a Trek dão garantia vitalícia para o primeiro dono (isso prova que ele é bom);
  • Componentes: de nada adianta um quadro top de linha, levíssimo, com componentes xing-ling. Para mountain bikes, tem que ser Shimano ou Sram. A sopa de letrinhas separa o simples do top. Os Shimanos começam com Altus (21 marchas), Acera e Alívio (24 marchas), Deore, SLX, XT e XTR (27 marchas). Os Sram começam com X5 e terminam com X0 (para ambas existem alguns modelos intermediários pouco conhecidos). Quando a gente fala componentes, entenda câmbios, passadores de marcha, pedivela, pedal, cassete, cubos, freios e até rodas. XTR e X0 são para competição, ou seja, extremamente leves, caríssimos e às vezes não muito resistentes.
Algumas dúvidas que aparecem:
  • Que componente comprar ? a diferença de precisão, peso e preço entre um componente Altus e XTR é gritante. Um câmbio traseiro Altus deve custar uns R$ 50,00 e um XTR uns R$ 700,00. Peso eu não sei de cabeça, mas já vi câmbio Altus entrar na roda da bike em descida e ir tudo para o beleléu (ele é pesado e bate muito, motivo pelo qual em descidas rápidas acontece de vez em quando dele bater nos raios e entrar na roda - prejú de cambio, roda e as vezes de biker ...). Isso mostra que para performance tem que ter componentes bons. Dependendo do seu nível, para trilhas Deore tá bom demais. 
  • Quadro full-suspension ou hard-tail ? O primeiro refere-se a quadros de bike com suspensão na frente e atrás. Bikes com esse quadro são mais ágeis na descida, mais confortáveis, mais seguras, mas também muito mais caras e um pouco mais pesadas. Os quadro hard-tail são das bikes com "traseira dura", ou seja, com suspensão apenas na frente. Para descer trilhas perdem das full, mas são mais leves. Lembre-se que uma boa full tem que ter trava na suspensão traseira, porque com a suspensão mole você perde muita força na pedalada. Se eu tivesse dim-dim sobrando, tinha comprado uma full faz tempo.
  • Freios a disco ou v-brake ? disco virou moda, barateou, mas veja as diferenças: Disco  freia muito melhor, cansa menos em longas descidas, não detona a roda e manutenção é muito menor que v-brake (manutenção = trocar pastilha de freio).V-brake é mais leve que disco, mais simples e mais barato. O V-brake tem algumas desvantagens, como mal funcionamento em rodas empenadas e se sujar a roda de lama a eficiência  diminui. Existe ainda disco hidráulico e mecânico. O hidráulico funciona com fluído, semelhante ao sistema de motos e mecânico funciona com cabo. Tenha em mente que cabo arrebenta e ainda tem resistência. Hidráulico é bem mais macio e mais potente (você aperta com menos força para ter a mesma frenagem). Para mountain-bike, vá de disco hidráulico.
Ainda pense nisso antes de pensar em uma bike:
  • Peso: bikes de baixa qualidade pesam mais de 15 kg, medianas pesam cerca de 13 kg e de competição abaixo dos 10 kg. Isso vale para as conhecidas mountain-bikes (bikes de cross country). Bikes de downhill, mesmo as tops de linha, pesam muito mais que 15 kg e por isso são impraticáveis de se pedalar por ai (servem apenas para descer montanhas). Tenha em mente que de 100 em 100 gramas você tira vários quilos de uma bike (e esvazia muito seu bolso). Tem loja que você acha até balança para pesar bike, peças, etc. Tem gente que acha frescura ...
  • Marca: Considere como marcas boas Trek, Specialized, Scott, Cannondale, Merida, Fuji, KTM e Orbea. Caloi e Sundown também fabricam bikes boas (Sundown fabrica até bike de competição), mas também fabricam bikes ruins (diga-se bikes para passeio).
  • Preço: Infelizmente é difícil achar uma bike boa por menos de R$ 2 mil. Uma bike boa com componentes Deore custa a partir de R$ 3 mil. Com componentes XTR custa mais de R$ 10 mil. Avalie o quanto quer gastar e veja se a bike vai te atender bem. 
  • Tamanho do quadro: tem gente que teve bike a vida toda e nem sabe que quadro tem tamanho. Alguns fabricantes diferenciam o tamanho por S (Small), M (Medium), L (Large), XL, etc. Outros pelo tamanho em polegadas (15, 17, 19, 21, etc). O ideal é fazer um bike fit onde for comprar a bike para ver se ela se enquadra ao seu corpo. Pelo menos pedale a bike antes de comprar para ver se ela está confortável. Tamanho da bike tem a ver com tamanho do biker. Pessoas baixas usam 16, 17, pessoas medianas, 18, 19, pessoas altas e grandes, tamanhos maiores que 20. Eu tenho 1,76 mts e tenho uma bike 17,5. Saiba também que bikes menores são mais ágeis e bikes maiores sobem melhor (bikes pequenas empinam muito na subida). 
  • Suspensão: suspensão tanto dianteira quando traseira tem que ter trava, porque pedalar suspas moles faz perder muita energia. Suspas dianteiras tem que ser boas, porque senão quebram. RockShox e Fox são as melhores. As mais simples custam perto de R$ 1 mil e pesam mais de 2 kg. As top de linha passam de R$ 3 mil e pesam aproximadamente 1,4 kg. As mais modernas são tão avançadas que quase "lêem" o terreno e possuem sistemas que travam a suspensão automaticamente.
Outra dica: montar uma bike custa mais caro que comprar uma pronta, mas é o preço de se ter uma bike com os componentes prediletos.
Comprou a bike e agora ? Existem uma série de acessórios que vão te ajudar. Os fundamentais são os de segurança: capacete, luvas e óculos. Capacete eu já quebrei um (relato em http://pedalanimal.blogspot.com/2008/12/pedal-misto-pelos-motas-aparecida-potim.html ), mas podia ter sido minha cabeça. Luvas dá mais firmeza, segurança em quedas e evita calos (eu nunca pedalo sem elas). Óculos evita entrar insetos no olho.
Se você não quer ficar na mão, tenha sempre uma câmara reserva, kit de ferramentas e bomba de ar (também não saio de casa sem esses). Para pedalar à noite, pisca traseiro é suficiente. Para trilhas à noite, farol dianteiro dos bons e pisca traseiro. Caramanhola para poder se hidratar durante o pedal é fundamental. E por aí vai ... (e o bolso também vai ...)
Se após decidir comprar a bike você se lembrar dos bandidos e gatunos que poderão ficar de olho nela, saiba que existe seguro para a magrela (minha bike está segurada).
Já deu para imaginar que sobra assunto e que a compra de uma bike requer um bom investimento, mas o importante é comprar uma que caiba no seu bolso e vai te atender bem. Antes de comprar, procure várias lojas, pesquisa marcas, componentes, preços e converse com quem tem. 
Boas pedaladas !!!