quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Pedal aventura pelo Engenho D'água e Motas

Pelo quinto dia seguido, sexto pedal deste fim de ano, já completando 280 kms, fizemos uma trilhinha onde a previsão era entrar pela Estrada do Engenho D'água, no início da estrada Guará-Cunha e seguir até a cachoeira onde já fomos algumas vezes e retornar pela estrada do Motas. Parte da trilha eu já tinha feito e a outra montamos com base nas imagens do Google Earth (parte com baixa resolução).
Eu e o Larica saímos bem cedo, seguimos pelo Spani, na beira da Dutra, pegamos a estrada Guará-Cunha e bem no início dela (uns 2 ou 3 km) pegamos a entrada à direita que é a Estrada do Engenho D'água. A estrada é bem esquisita, passa dentro de vários sítios e muitas vezes ficamos na dúvida de onde seguir devido a diversas bifurcações, entradinhas e etc. O tempo estava ameno, sem sol, com várias nuvens, mas ainda podíamos avistar a Serra de Quebra Cangalha, onde iríamos nos aproximar.
Logo chegamos num sitiozinho, de onde deveríamos fazer uma curva na estrada, mas por algum motivo do além, pegamos uma entradinha nada a ver e logo paramos para beber água, comer alguma coisa e tirar umas fotos, já que tinha um riachinho bem bacana no lugar.
Logo depois continuamos no pedal e seguimos pelo caminho errado até encontrar um outro sitiozinho onde quatro crianças montadas em suas BMXs, nos receberam. Perguntamos sobre a tal cachoeira, mas as crianças nos indicaram outras duas próximas e como pensamos ser uma das que estávamos procurando, fomos adiante e eles nos acompanharam em suas magrelas. Passamos uma estradinha cheia de bosta de vaca e logo tivemos que esperar o rebanho de vacas passar.
Alguns metros depois encontramos o primeiro obstáculo: uma poça de lama onde tínhamos que carregar as bikes e passar rente ao arame farpado. As crianças deixaram as bikes antes da poça e continuaram a pé.
Descemos a estradinha e tivemos que atravessar um riacho duas vezes com as bikes (ele fazia um U). Eu prefiro manter meus pés secos, mas depois que você enfia a sapatilha debaixo dágua, não quer tirar mais. Atravessamos, mas as crianças voltaram. Os simpáticos cachorros ficaram na dúvida ...
Começamos a subir o morro, já quase sem trilha, nos embrenhando pelo mato em alguns locais e quase sempre empurrando as bikes. O sol decidiu sair e a temperatura subia. Avistamos uma estradinha e seguimos pelos morros, passando uma erosão enorme e logo descemos até chegar novamente ao riacho, mas dessa vez, já sem ter a menor idéia de como chegar nas cachoeiras. Vendo o riacho, decidimos seguir sua margem sem atravessá-lo.
Podíamos avistar uma das cachoeiras e vimos que estávamos bem próximo dela, mas beirando o riacho ia ser difícil e então decidimos subir o morro, passando por umas erosões onde tínhamos que quase escalar com as bikes no ombro. Lá em cima vimos que deveríamos descer e atravessar o riacho, que fizemos em seguida. Após novo banho nos pés, começamos a subir o outro morro (de frente ao que descemos) e lá em cima tivemos a bela visão das duas cachoeiras, uma ao lado da outra.
Fizemos uma pausa, apreciamos o visual e discutimos a estratégia. Com isso decidimos descer e voltar o caminho que erramos. Descemos por outro lado e logo chegamos no riacho que atravessamos, só que agora mais para frente, onde ele se transformou em uma cachoeira fantástica. Nessa foto eu saí ...
Depois da pausa, deixei as bikes lá e segui a pé voltando as montanhas para ver se tinha passagem fácil. A pena é que deixei o GPS na bike, senão saberia que estaria próximo de onde teríamos que voltar. Como não vi no visual um caminho legal para atravessar (mas eu vi a estradinha que passamos), decidimos voltar pelo caminho que viemos. Atravessamos o riacho novamente e avistamos o rebanho de vacas debaixo de uma árvore, bem próximo de uma porteira que teríamos que passar. Fomos nos aproximando e percebemos que estava rolando uma "tensão" no rebanho. Também percebemos que uns dois bois estavam na frente e quando fomos chegando perto, pela direita, eles vieram em nossa direção. Apertamos o passo e eles pararam, mas confesso que naquela hora, não passava nem agulha ...
Voltamos todo o trecho desde o sítio onde encontramos as crianças e perguntamos para um cara que estava lá o caminho para os Motas. Não sei se entendemos errado, mas continuamos e logo chegamos num sitiozinho, voltamos e começamos a subir um morro, mas do nada, o Larica encanou que estávamos no caminho errado. Decidimos voltar, passamos novamente pelo sítiozinho das crianças e chegamos no ponto onde erramos o caminho. Continuamos na estrada e atravessamos uma pequena barragem (na foto) para depois chegarmos no bar do Goiano.
Passamos a entrada da estrada que nos levaria a cachoeira que planejávamos ir, mas devido a hora, adiamos esse tibum e continuamos o pedal. Como a região é cheia de riachos e cachoeiras, encontramos mais uma ao lado da estrada. Logo passaríamos na barragem dos Motas e chegaríamos ao Tamandaré e nas últimas pedaladas eu já estaria em casa, pronto para matar um Gatorade em poucos goles e lavar a magrela, já que ela estava cheia de barro e bosta de vaca.
O percurso total foi de quase 53 km e a seguir estão a altimetria, o mapa do trajeto e as capturas do Google Earth com todo o percurso e com o foco na região próxima das cachoeiras onde erramos o caminho.



A seguir, o link para os detalhes do pedal do Garmin Connect ... http://connect.garmin.com/activity/1656655

... e a trilha do GPS para baixar (salve o .xml como .gpx e utilize "Salvar como") http://romulocsp.googlepages.com/PedalEngenhoMotas.gpx

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Pedal para Roseira pelos Motas

Numa terça-feira, dia 30 de dezembro, bem próximo ao Reveillon, com um sol de rachar o côco, não consegui acordar cedo e deixei para pedalar pela tarde. Teria que ser um pedal um pouco rápido para voltar bem antes do por do sol, então decidi fazer a continuação do pedal de ontem, que fiz Aparecida pelos Motas (depois fui para as Pedrinhas), só que hoje eu continuaria a estrada dos Motas, com cuidado para não ir para Lagoinha e seguiria direto até Roseira.
Saí de casa com um sol daqueles, por volta das 14:30 da tarde e segui para a estrada dos Motas, que começa no Tamandaré. Uns 5 kms depois de entrar na rua Tamandaré eu já avistei na entrada da estrada que sai em Aparecida (caminho que fiz na segunda) e continuei reto. Alguns quilômetros depois já estava na Represa dos Motas. Me aventurei a entrar na porteira da barragem para conhecer o lugar, mas fui bem mal recebido pelo toglodita que toma conta. O DAEE precisa reciclar seus funcionários ... Continuei o pedal e sabia que a uns 2 kms da porteira da barragem haveria alguma entrada a direita que eu teria que pegar e se eu passasse reto iria para Lagoinha. Achei a entradinha e para variar mais parecia a entrada de um sítio, mas logo que peguei essa nova estrada, pelo GPS tive a certeza que estava andanda na direção certa (eu estava sem a trilha no GPS - me guiando apenas pela aproximação de Roseira).
O tempo todo eu estava pedalando ao lado da cadeia de montanhas que beira a Via Dutra (a Dutra estava depois das montanhas - a captura do Google Earth no fim desse post apresenta melhor) e o visual era fantástico. Existiam alguns sítios por lá, alguns riachos, enfim o lugar é show. Em algumas paradas para água (debaixo de árvores - o sol estava muito forte) tirei algumas fotos e pude apreciar o lugar.

Pelo Google Earth em casa, sabia que uns 5 kms depois dessa estradinha à direita eu chegaria eu teria que pegar outra vez à direita, porque à esquerda teria outra estrada que levaria à Lagoinha. Voltei a pedalar e vi que agora o trecho predominante era de subida, mas subida leve. Olhando para a estradinha, dava para observar que a cadeia de montanhas ia diminuindo de altura. Logo achei mais alguns sitios pelo caminho e até essa pequena igreja.
Em uma subida achei a tal entradinha à direita, bem próxima a um belo sítio/fazenda da região. Para variar eu tive que parar para tirar uma foto do lugar.

Continuei subindo até logo começar um trecho de asfalto, que se transformaria em uma descida das boas. A descidinha era bem doida e dava para pegar uma boa velocidade, mas o cuidado a ser tomado eram com as motos e carros que vinham em sentido contrário (de vez em quando cruzava com algum veículo), com os buracos (eram muitos) e com a terra/pedra que existia em cima do asfalto. Logo depois cheguei na estrada Vargem Grande Paulista e pouco mais de um quilômetro para frente cheguei na Via Dutra, onde peguei a viaduto, que passa por cima da rodovia, passei por dentro da cidade de Roseira e peguei a estrada velha Rio - São Paulo, onde parei para tomar um caldo de cana geladíssimo que me deu a energia suficiente para chegar voando (pedalando ...) em Guará, passando por dentro de Aparecida.
Na foto a seguir que tirei do viaduto em cima da Dutra, em Roseira, dá para ver a cadeia de montanhas (a direita), já baixa, que separa a rodovia da trilha.

Ao todo foram 50 kms quase exatos de pedal, no quinto dia seguido de aventuras sobre duas rodas pela região.
A seguir seguem o mapa, a altimetria e a captura do Google Earth do trajeto.



No link a seguir está a página do Garmin Connect com os detalhes do pedal: http://connect.garmin.com/activity/1646672

No link a seguir está a trilha em formato gpx (para GPS Garmin e software MapSource - Se o arquivo aparecer como .xml, altere a extensão para .gpx - Use salvar como): http://romulocsp.googlepages.com/PedalparaRoseirapeloMotas.gpx

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Pedal misto pelos Motas - Aparecida - Potim - Pedrinhas com capote

Depois de um dilúvio na noite anterior (São Pedro mandou mais que os 3 mm da previsão da UOL) fiquei meio na dúvida se ia ter condições de rolar esse pedal, na segunda, dia 29 de dezembro, bem próximo ao Reveillon. Quando me perguntavam sobre oque eu iria fazer no fim de ano, respondia: "pedalar muito e beber muita cerveja", mas só o primeiro eu estou cumprindo ... é que os dois não se combinam ...
O dia amanheceu em uma incógnita, parecendo que ia chover, com céu completamente fechado e até meio frio. O Larica sugeriu ontem fazermos Guará - Pinda pelas Pedrinhas, mas hoje ele desistiu e então eu propus um trecho que vi ontem no Google Earth: Ir para Aparecida pelos Motas, passando pelos morros.
Começamos o pedal indo em direção a Rua Tamandaré (caminho que eu já fiz em muitas outras trilhas) e a única referência que eu tinha era que devíamos entrar a direita aproximadamente 4,5 km depois de passar por baixo da Dutra. Essa rua vira uma estrada, chamada Estrada dos Motas, e na distância certa achamos a estradinha à direita, que primeiro é uma descidinha safada, mas depois vira um subida daquelas, cheia de valetas e bem íngreme, onde era difícil pedalar clipado (eu arrisquei em alguns trechos, porque acho que empurrar a bike cansa muito mais que pedalar na subidona).

O tempo começava a esquentar e a subida ainda resistia a ser vencida, mas quanto maior é a subida, melhor é a descida (esse foi o problema - relatado mais adiante ...) e melhor é o visual. Após vencê-la, chegamos no alto do morro que separa Guará de Aparecida no lado dos Motas e vimos que existem ainda outros morros muito mais altos, mas não no nosso caminho (esses certamente vão rendem outros pedais para explorarmos a região). A vista era muito legal e podíamos ver bem o lado de Guará (os morros voltados para o lado dos Motas - direção de Lagoinha) e o lado de Aparecida - Potim (podíamos ver as duas cidades). O mais interessante é que tinham várias casas por lá, porque apesar de estarmos bem alto, estávamos bem próximo ao bairro da Santa Rita em Aparecida.
Após um breve descanso, umas fotos e água, descemos o morro em direção à Aparecida, mas um erro meu (alías, dois ...) quase estragaram meio passeio: exagerei na velocidade da descida, com meus óculos muito embassados/molhados e não vi uma valeta. Conclusão, tomei um capote na descida (ou comprei um terreno, como queiram ...). Graças a Deus não meu machuquei e graças ao meu capacete não estourei minha cabeça, porque meu capacete quebrou (reparem na trinca do capacete na foto a seguir - tirada em casa quando cheguei). Alguém ainda acha que capacete não serve para nada ? Além disso só um raladinho bem leve no braço ...
Quem pedala está sujeito a uns tombos, fechadas de carro, etc. Então o negócio é estar preparado e com equipamento de segurança. Recuperado do susto continuamos a descer e logo chegamos na Rua Padre Gebardo em Aparecida, de onde decidimos ir para o lado da penitenciária do Potim. Passamos por baixo da Via Dutra, continuamos descendo e saimos quase em frente a Basílica, de onde seguimos rumo a ponte que liga o Potim a Aparecida. Continuamos reto seguindo as instruções de rota do meu GPS com destino ao Hotel 7 Lagos, que fica próximo as Pedrinhas, mas o mapa do GPS (o City Navigator Brasil V4) estava me mandando para uma rua que não existia, já na parte de terra do Potim. Decidimos voltar para o asfalto e seguimos as placas em direção à Penitenciária. Mudei o mapa do GPS para o Tracksource (TRC Brasil V 5.11) e já pude avistar nele o trecho de estrada de terra que liga Pindamonhangaba ao bairro das Pedrinhas. Logo chegamos na entrada da estrada onde a placa indicava o percurso a ser feito.
Iniciamos esse novo trecho de terra sentido Guaratinguetá e podíamos apreciar a vista da serra que estava à nossa frente. Logo chegamos num T, onde para a direita iríamos para o Hotel 7 Lagos, mais próximo de Guará, e para a esquerda alongaríamos o caminho até as Pedrinhas. Escolhemos a última opção e após um trecho de pedal nos deparamos com um dos únicos obstáculos que encontraríamos no caminho: um big poça d'água.

Um tempo depois encontramos a estrada Pinda - Pedrinhas, que nos primeiros trechos que padalamos nos presenteou com uma subidinha daquelas, que de tão íngreme era asfaltada (só a subida - depois que ela acabou, voltou a terra ...). Chegando na estrada Pedrinhas - Guará, decidimos ainda tomar uma cervejinha nas Pedrinhas, já que estávamos a uns 500 metros desse bairro. Depois da cervejinha, o retorno foi tão redondo como a forma que ela desceu.
Logo eu chegaria em casa, depois de 60 km de pedal e com um sol no estilo queima-couro. A seguir estão o mapa, a altimetria e as capturas do Google Earth, primeiro do trajeto total e depois com foco para a parte montanhosa de Guará-Aparecida, pelos Motas.



Os detalhes do trajeto estão no link: http://connect.garmin.com/activity/1634172
O arquivo em formato .gpx (MapSource) do GPS está no link: http://romulocsp.googlepages.com/TrilhaMotas-Pedrinhas.gpx

domingo, 28 de dezembro de 2008

Pedal para Lorena pela estrada das Posses

Depois de três dias acordando e dormindo com a chuva e p da vida por causa do tempo que não melhora, aproveitei o domingão de sol para pedalar logo que acordei cedo e vi a cara do tempo. No sábado eu já tinha feito um pedal por Guará, que rendeu uma esticada até Aparecida e claro, voltei molhado para casa por causa da chuva.

Como meu companheiro de pedal não acordou, este foi um passeio solitário e acabei escolhendo um destino não muito extenso que eu já estava querendo fazer a um tempo: estrada das Posses (pelos lados da Colônia do Piagui) até a BR que liga Lorena-Itajubá.
Comecei o dia pedalando em direção à Colônia e pegando a esquerda no fim do asfalto. O dia estava bonito, com algumas nuvens carregadas próximo à Serra da Mantiqueira, mas o sol prometia permanecer por muito tempo ainda. Uns 500 metros de estrada de terra e senti a roda no chão: pneu dianteiro furado. Essa foi a primeira vez durante uma trilha que aconteceu isso, mas como eu sempre ando preparado, com câmara de ar, ferramentas e até um kit de remendo (caso o pneu fure mais vezes), isso só me rendeu uns 20 minutos de atraso. O que mais demorou foi procurar (e não encontrar) o causador do furo, já que se eu não retirá-lo do pneu, outro pode acontecer.

Após o conserto do pneu, voltei ao pedal, seguindo direto até o fim da estrada e pegando à direita na estrada das Posses. Segui reto pela estrada passando por alguns sítios e fazendas, que apesar das chuvas constantes dos últimos dias, apresentava poucos pontos de barro. O relevo apresentava pequenos morros, com subidas e descidas não muito íngremes, que fazia render o pedal. Um pouco mais para frente passei reto onde tinha que virar à direita para seguir a trilha do GPS em direção à BR. Só vi mais de 1 km depois (quando a gente anda com o zoom da trilha muito alto fica difícil ver pequenos detalhes no GPS) e voltei para achar a entrada, que é meio escondida, já que é uma bifurcação meio esquisita, que mais parece a entrada de um sítio. Agora sim estava na direção certa.
Algum tempo depois cheguei no ponto de descisão: ou continuava reto na estrada de terra para sair na BR já próximo de Lorena ou virava à esquerda para pegar um trecho maior de terra e sair na BR mais próximo de Piquete. Escolhi a segunda opção.
A estradinha se tornava bem sinuosa e estreita, mas o relevo que tornou-se um pouco mais acentuado não chegava a ser tão desafiador. A paisagem era espetacular. Uns dois kilômetros depois já avistei a estrada que eu teria que pegar a direita para sair na BR.

Pegando essa nova estradinha, o relevo ficou mais plano e o lugar tinha cara de "mais habitado". Logo eu estaria chegando na BR, num retão depois da antiga Faenquil (hoje USP), onde aproveitei para tirar umas fotos e me hidratar, já que dali em diante seria alto giro, continuando na BR e pegando a Via Dutra para chegar em casa.

A BR tem acostamento, que dá pra evitar tomar "fina" dos caminhões e ônibus que circulam, mas o vento contra dificultava um pouco o ritmo. Eu podia também ter ido por dentro da cidade, mas passaria por alguns bairros meios perigosos de Lorena, então decidi manter o trajeto previsto, que foi feito em 1 hora exata até em casa.

A seguir, seguem o mapa com a trilha feita, a captura de tela do Google Earth em tilt (com destaque para o ponto mais próximo à BR) e a altimetria. Como eu esqueci de zerar o GPS no início da trilha, os 30 kms iniciais se referem ao pedal de sábado à tarde, de Guará a Aparecida.



Os detalhes do pedal podem ser vistos no Garmin Connect, no link: http://connect.garmin.com/activity/1634179

Para fazer download da trilha do GPS (formato .gpx), clique no link (use Salvar Como): http://romulocsp.googlepages.com/TrilhaPosses.gpx

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Mountain Barro para Lorena pela Colônia (variante do Pedalando com o Paraíba)

No meu primeiro dia de recesso de fim de ano em Guaratinguetá eu estava na pilha de pegar uma trilhinha e como estava sem companhia para o pedal, decidi fazer uma trilha leve, porque tudo que um biker não quer é sofrer um acidente grave sozinho, sem ninguém para poder buscar ajuda. Por esse motivo, é sempre bom evitar o pedal solitário.

Decidi refazer a trilha pelo Rio Paraíba indo para Lorena, só que em vez de pegar a direita na estrada municipal e voltar por dentro de Lorena, a idéia era pegar a esquerda e voltar pela Colônia por outro camino. Segui para a Colônia cortando caminho direto pelo Vilage Mantiqueira numa trilhinha foda de subida para esquentar e em pouco tempo já estava lá.

No fim da estrada da Colônia, quando acabou o asfalto peguei à esquerda e a primeira à direita. Passei por cima de um ribeirãozinho afluente do Paraíba e num trecho daqueles encobertos por árvores, rolou a primeira aventura na lama.
Passado o primeiro obstáculo, logo estava beirando o Rio Paraíba, num dia perfeito de sol e céu azul. Rolou aquele pedal na margem do rio, com direito a umas fotos e uma pausa para apreciar o visual (e claro para mandar uns torpedos sacaneando os amigos que não vieram ...). Como podem ver a foto a seguir, o rio estava bem cheio por causa das chuvas na região.
Quase todo o percurso até o asfalto estava concluído, quando para minha surpresa, na reta final (um retão de uns 2 kms), avistei um mar de lama. Como a reta era coberta por árvores, que não deixavam o sol bater e secar a estrada, aquilo estava pura lama. O interessante é que lá na frente ainda eu podia avistar um caminhão dançando.
Reduzi as marchas e mandei ver (não ia voltar nem a pau - aliás voltar ainda é um termo que não precisei utilizar). Os primeiros trechos estavam transitáveis, pois a estrada era de solo firme e duro, só que coberta de lama, então o pneu não afundava, mas uns quase tombos foram inevitáveis, ainda mais porque eu estava clipado. Num desses quase tombos, minha sapatilha entrou toda na lama. Dava um certo receio em passar em algumas poças de lama que faziam as rodas afundarem uns 20 cm e o trecho nunca acabava, só piorava.
Logo chegou a subidinha e a estrada asfaltada. Olhando a bike, até que não estava muito suja ... Peguei à esquerda no sentido Colônia e mandei ver no pedal, já que o trecho era de asfalto bom, sem movimento e bem plano, mas alguns kms depois a alegria tinha acabado (ou começado - depende do ponto de vista): iniciava-se outro trecho de terra/barro. A subida que tinha depois do asfalto estava pedalável, mas um trecho depois, veio o atoleiro de barro, daqueles que formam uma bola de barro nas rodas da bike e não deixam a bike rodar direito.
Depois de uns quase tombos decidi empurrar a neguinha (nessa hora deu uma cãimbra na perna !!!). Foram vários trechos de muito barro, onde em uns as sapatilhas afundavam bem no barro. Nessa hora perdi uma coroa do pé-de-vela (perdi = deixou de funcionar), pois formou uma crosta de barro onde o câmbio não se movimentava. Na foto a seguir, a roda da bike travada de barro e minha sapatilha detonada.

Um tempo depois do sofrimento, cheguei na Colônia e como não gosto de voltar para casa pelo mesmo lugar (passar duas vezes pelo mesmo lugar não tem graça), decidi pegar alguns atalhos para voltar pela estrada dos Pilões.
Cheguei em casa cheio de barro e claro, tive que lavar e lubrificar a bike para a próxima aventura. Ela aguentou muito bem, e no geral, o câmbio e os freios funcionaram muito bem nas condições extremas a que submeti a bike (era só eu tirar o barro do câmbio dianteiro que ele voltaria a funcionar perfeitamente - mas e a preguiça de parar e fazer isso ...). Tem gente que não curte pedalar no barro, mas o barato é bem diferente do que pedalar no seco. Essa foi minha primeira trilha nessas condições e certamente terão outros pedais na lama.

Os detalhes da trilha capturados pelo meu GPS estão no link a seguir (esqueci a cinta do monitor cardíaco, então esse feature já era ...): http://connect.garmin.com/activity/1596882

Pedal com os Olavo Bikers até a Casa Madre Teodoro

No último domingo, dia 21/12/08, o pedal dos Olavo Bikers foi por uma causa nobre: arrecadar produtos de higiene e alimentos para a Casa Madre Teodora, onde vivem dezenas de velhinhos em São Paulo.
Além do valor de R$ 2,00 que cada biker contribuiu, foram doados pelo menos 2 kg de produtos por pessoa que participou e claro, fomos lá conhecer.
No ponto de encontro da FNAC Pinheiros, um caminhão baú arrecadava os produtos que seriam levados para o lar.
Às 9:30 horas, o pedal começou, certamente com mais de 300 bikes, onde em um determinado ponto, contou com a escolta da polícia até o local.
Chegando lá, colocamos as bikes no estacionamento, nos hidratamos com água, gatorade, etc e fomos conhecer e conversar com os velhinhos.
O grupo, na figura do Olavo e demais integrantes que se mobilizaram para essa iniciativa estão de parabéns e espero que esse trabalho de arrecadação e ajuda continue para, como o próprio Olavo disse, dar continuidade às melhorias planejadas para essa entidade.

A Casa Madre Teodora aceita doações (aliás, vive graças as doações) que podem ser feitas através da conta do Banco do Brasil S/A, Agência 3063-5 e C/C 4.051-7. Para mais informações, a casa também possui o site http://www.casadoidoso.org.br/

A seguir seguem algumas fotos que tirei lá.




O link a seguir apresenta o trajeto (e como chegar, para quem quiser visitar a entidade) e detalhes do pedal registrados pelo meu GPS: http://connect.garmin.com/activity/1582022