domingo, 13 de julho de 2008

Pedal Broca - Clube dos 500 - Aparecida

Quando fizemos o pedal para o Jararaca pelo Broca, saímos da estrada, pulamos a cerca e subimos um morro que nos levaria até a estrada do nosso retorno. Nesse pedal, decidimos continuar a estrada, pela trilha que iniciava no Broca, após um subidão daqueles e uma descida agradável por terra, por uma estrada bonitinha por cima dos morros da região. A foto mostra o morro que subimos da outra vez e que agora decidimos evitar, continuando na estrada.
Passamos pelo tal morro e continuamos pela estrada, fazenda a curvinha fechada à esquerda, seguindo de um pequeno downhill, até darmos de encontro com um monte de vacas no meio da estrada.
A estradinha agora ficava mais plana e seguia passando por diversos sítios até chegarmos ao bairro do Clube dos 500, na margem na Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Olhamos no odômetro e o percurso todo deu por volta de 20 km, então decidimos tomar umas cervas no posto Esso da avenida JK. Atravessamos a Dutra pela túnel em frente ao Graal da pista sentido Rio de Janeiro, pegamos a estrada de terra que fica na margem do outro lado, descemos pela Danone - Recinto de Exposições e atravessamos a estrada Guará-Lorena pelo viaduto, no bairro do Engenheiro Neiva. Atravessamos a cidade e durante a cervejinha no posto decidimos ir para Aparecida. Já abastecidos, fomos em direção à basílica, seguindo pelo estacionamento de baixo e subimos para o estacionamento de cima, que fica atrás do ginásio recém construído dentro do terreno da Basílica de Nossa Senhora Aparecida. A subida até o estacionamento é bem íngreme, mas compensa pelo visual da região lá de cima.
Após um rápido descanso, umas barrinhas e uns goles de Gatorade, retornamos para Guará, chegando em casa já de noite.
Classificação:
- Dificuldade: médio (trecho rural) devido a subida inicial íngreme e longa no início da trilha
- Distância: 42,3 km
- Visual: Paisagem de altitude e belo visual da região (trecho rural) e belo visual da basílica e da cidade de Aparecida (no estacionamento de cima)
- Percurso: estrada de terra com muitas curvas e pedras, com desnível médio
- Tipo: passeio curto com algumas subidas e alguns trechos de downhill (trecho rural) e pedal urbano bacana (trecho urbano)
A seguir seguem a altimetria, o mapa e o percurso do Google Earth em tilt.



Pedal para a Capituba de cima

Após conseguir sair da cama no domingo de manhã, começamos o pedal às 9:00 horas sem destino certo e fomos em direção aos Pilões. No caminho, decidimos a pegar à esquerda no fim do trecho de asfalto (sempre fomos reto na direção dos Pilões) e iniciamos o pedal na terra.
A estradinha era bacana, sem grandes variações de altitude, mas com uma circulação de caminhões, motos e até um ônibus, daqueles de linha rural.

Como o tempo estava perfeito, daqueles dias de céu azul sem nuvens, o visual da Serra da Mantiqueira era muito bonito e renderam alguns belas fotos.
Após passarmos por uma ponte sobre um riozinho, logo chegamos a Capela de Nossa Senhora da Piedade, numa vila rural bem tranquila ao lado da estradinha.

Alguns quilômetros depois, chegamos na estrada de asfalto que leva ao bairro das Pedrinhas, para uma hidratação à base de cevada nas vendas do bairro. Já devidamente abastecidos, mas 20 quilômetros nos separavam de Guará, o que levou menos de uma hora e fechou o fim de semana com chave de ouro.
Classificação:
- Dificuldade: Fácil a médio (devido a distância)
- Distância: 49,8 km
- Visual: Paisagem bonita, com vista para a Serra da Mantiqueira e pequenas montanhas
- Percurso: estradas rurais de terra e de asfalto, transitáveis de carro, com pouco desnível de altitude
- Tipo: passeio, daqueles para ir com a namorada, se ela aguentar pedalar 50 km
A seguir seguem a altimetria, o mapa e o percurso do Google Earth em tilt.



Andando com o Paraíba

Já tem um tempo que eu estava querendo fazer esse caminho, que achei no Google Earth e pelo que vi "de cima" acompanha o Rio Paraíba do Sul de Guará a Lorena e depois de 2 semanas sem encostar na bike, chegou a vez. Na última vez que eu tentei achar a estrada certa, peguei uma entrada de um sítio sem querer e lá na frente quase que as minhas canelas viraram comida de cachorro. Mas desta vez acertamos o caminho. Saímos muito tarde, às 15:00 de um sábado de céu azul, sem nuvens, e sem lanternas, manguitos, repelentes e demais artefatos para se andar no mato de noite, porque pensamos em fazer um pedal rapidinho.
A decisão pelo caminho começou na Colônia, onde chegamos pelo Jardim do Vale por um atalho que o Alexandre conhecia. Ao chegar na Colônia, pegamos à esquerda e a primeira à direita. Um senhor nos confirmou que era mesmo a estrada certa e fomos embora. O trecho plano, passa por alguns sítios e logo acaba numa porteira com as famosas placas "Propriedade Particular, proibida a entrada" , onde um pouco antes dois rapazes nos disseram que a estradinha não tinha saída. Atravessamos a porteira com o pensamento: "Vamos ver onde chega e voltamos". A estrada que seguia a nossa frente não tinha um fim visual e a mata se transformou num campo imenso, onde percebemos que o rio estava ao nosso lado. Saímos da estrada por uma espécie de canal de água seco e fomos andar na beira do rio, para avistá-lo e tirar umas fotos.


O visual era bem legal e podiámos observar melhor as curvas e as margens do Paraíba. Continuamos seguindo pela margem até uma valeta enorme, que anunciava a divisão de fazendas. Ao voltar pela estradinha de terra, um "quase tombo no barro", ao perceber que eu tinha entrado num brejo de lama e a roda e os tenis terem afundado no barro.
Após outra porteira, continuamos pela estrada, já um pouco preocupados com o horário, pois em uma hora o sol iria se por. Seguimos a estrada, passamos por um espécie de galpão abandonado e mais alguns quilômetros encontramos dois tratoristas que após nos fazerem muitas perguntas, nos confirmaram que a estradinha realmente saia em Lorena.


Passamos por um porto de areia e confirmamos pelo GPS que estávamos nos aproximando de um estrada que nos levaria ao centro de Lorena (essa mesma estrada, no sentido contrário iria de volta a Colônia). Após novas porteiras, com placa de proibição da Órica, logo chegamos na tal estrada, de asfalto, que acabou na fábrica da Órica. Continuamos seguindo a estrada e após a bifurcação Piquete-Lorena, passamos por uma ponte estreita sobre o Rio Paraíba e seguimos rumo ao centro da cidade, onde mais alguns quilômetros estaríamos a caminho de Guará, de vez pelo asfalto.

Chegamos no fim da tarde e o tempo já estava esfriando, mas o pedal valeu pela nova descoberta e pela bela paisagem do nosso Rio Paraíba do Sul.
Classificação:
- Dificuldade: Fácil a médio, devido a distância.
- Distância: 37,3 km
- Visual: Paisagem legal de campo, principalmente nos trechos ao lado do rio
- Percurso: Estradas planas com retões intermináveis de terra e várias porteiras fechadas para passar
- Tipo: Passeio do tipo ecológico, onde o que mais importa é contemplar o belo visual e as curvas do Rio Paraíba
A seguir seguem o mapa do MapSource com as estradas próximas, o mapa do Trackmaker com as curvas do Paraíba e o percurso do Google Earth.