sexta-feira, 28 de março de 2008

Trek 6300


Após uns dois meses de comparações e pedaladas em muitas bike da mesma categoria, essa bike da Trek acabou sendo a minha nova aquisição, uma série 6 com freios a disco hidráulicos.

Trata-se de uma bike da linha profissional, com ótimos componentes e bom custo-benefício. A lista resumida é a seguinte:
- Câmbio dianteiro e traseiro Shimano Deore com 27 velocidades;
- Passadores Shimano Deore com Dual Release (com o polegar você avançar e volta as marchas - show de bola !!!)
- Suspensão Rock Shox Dart III com trava e ajustes de pré-carga e retorno;
- Pneus, selim, guidão e avanço Bontrager (aliás os pneus são os excelentes Bontrager Jones XR);
- Freios a disco hidráulico Avid Juicy 3 (excelentes !!!);

No meu caso, optei pelo quadro tamanho 17,5" que deixa a bike "na mão" e a pintura é preta fosca, bem menos comercializada que a opção branca-vermelha.

A bike ainda possui um ciclocomputador Cateye Micro Wireless, que deixa o visual bem clean, sem o cabo do sensor da roda e em trilhas uso um GPS Garmin Legend com suporte RAM-Mount.

Na avaliação geral, a bike é muito estável. Sua suspensão não é macia em excesso mas filtra muito bem as irregularidades do terreno em trilhas um pouco pesadas. Os pneus e os freios são excelentes e esse conjunto transmite muita segurança em descidas irregulares. O pneu é bem barulhento no asfalto. Por falar em barulho, o câmbio traseiro também bate bem em irregularidades, mas nada que comprometa sua precisão.

A bike pesa 13,6 kg sem acessórios e é um boa opção para quem gosta de um trilhinha boa nos fins de semana com um equipamento de primeira.

sábado, 22 de março de 2008

Pedal com Cachú

Mais um feriado e claro, mais um pedal em Guará. Desta vez escolhemos uma trilha que passa pela Represa do Motas, iniciando pelo bairro do Tamandaré. Era Sexta-feira santa, com céu pouco nublado e o Sol prometendo torrar a cabeça dos bikers no feriado.
Esse bairro tem uma rua principal que uns 2 ou 3 km depois perde o asfalto e vira uma estradinha muito legal, com trechos planos e arborizados, para uma pedalada mais tranquila. Com alguns kilometros de terra, passamos pela pequena represa dos Motas e em uma breve parada para tomar uma água, deparamos com uma cobrinha atravessando a estrada. Parecia uma Coral, que se assustou e fugiu quando me aproximei para tirar uma foto.
De volta ao pedal, a estrada mantinha-se tranquila e plana, com poucas subidas e descidas, até que o terreno mudou um pouco. Passamos por uma pequena barragem e logo mais avistamos uma pequena cachoeira no meio do mato. O sol já estava bem forte e com o ritmo que estávamos pedalando, começou a bater uma vontade de achar uma cachoeira naquele lugar. Mais para frente avistamos um sítio com um grande lago, muito bonito por sinal, que contrastava com alguns outros sítios abandonados que havíamos encontrado na estrada.

Essa estradinha possui algumas bifurcações, sendo que uma acabou em um sítio, sem saída. Alguns poucos kilômetros perdidos e sem esperar, nos deparamos com uma belíssima cachoeira, em um gramado onde existia uma casa em construção. O local estava vazio e claro, com o calor que fazia não pensamos duas vezes em encostar a bike e entrarmos naquela cachoeira.


A água estava fria, ou melhor, na temperatura certa para repor nossas energias depois de 25 km de terra. Explorando melhor o lugar, vimos que trata-se de uma cachoeira com queda d'água e ao lado existe uma construção quase pronta do que parece ser uma casa, até com um quiosque próximo a cachoeira. Esperamos que o feliz proprietário não feche o acesso ao local.

Meia hora depois, de volta ao pedal e com a alma lavada, mais 25 km de estrada de terra tranquila nos separava de casa. Só ficou a dúvida do caminho que levava a cidade de Lagoinha, já que não encontramos indicações pelo visto a estrada acabou na cachoeira. A seguir segue o tracklog do GPS e o perfil altimétrico da trilha: